Hoje é sexta-feira, 10 de maio de 2024.
Após 5 meses de trabalho, pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) conseguiram clonar da maior árvore araucária do Paraná.
Trata-se de árvore da espécie Araucaria angustifolia, espécies ameaçadas de extinção e também conhecidas como Brazilian pine ou Paraná pine.
Voltando à árvore em questão, “Rainha das Araucárias do Paraná” segundo o portal da Prefeitura do Município de Cruz Machado onde estava localizada, tinha mais de 750 anos de idade, 42 metros de altura e caiu em outubro de 2023 após um forte vendaval.
O esforço de clonagem foi liderado pelo pesquisador Ivar Wendling da EMBRAPA, que tem inúmeros trabalhos publicados e projetos, especificamente sobre a silvicultura clonal.
A clonagem foi feita a partir da técnica de enxertia, que exige acesso a brotos da copa, que podem originar os chamados enxertos “de galho” ou “de tronco”. Ou seja, a características da planta que vai surgir - ou uma “mini araucária” ou uma “araucária normal” - depende de onde o broto for tirado.
Ao que consta, quando a árvore caiu, haviam inflorescências e pinhas em formação, com muitas brotações de galho, mas poucas de tronco.
De qualquer forma, cerca de 100 enxertias foram feitas e todas já estão brotando, devendo as mudas ser transplantadas daqui há mais algum tempo, tanto no mesmo local quanto em outras áreas do município de Cruz Machado.
Além de enriquecer o banco genético de araucárias da Embrapa Florestas, ou seja, a genética da “Rainha das Araucárias do Paraná” preservou-se de diversas formas.
Clique na imagem abaixo para o artigo completo da EMBRAPA sobre a decisão da clonagem.