A energia renovável pode ser zero-carbon, mas seu processo de geração, fabricação, pode não ser totalmente. Algumas outras fontes importantes de emissões de dióxido de carbono na geração de energia renovável vêm do transporte dessas tecnologias do local de fabricação para o local de implantação. Além disso, algumas tecnologias de energia renovável podem exigir a implantação de novas estruturas de concreto, como em hidrelétricas.
Estruturas regulatórias como o Acordo de Paris e, mais recentemente, o European Green Deal, a Inflation Reduction Act dos EUA e a formação do European Hydrogen Bank estão rapidamente tornando a indústria do hidrogênio uma realidade.
Apesar dos esforços significativos, a indústria do hidrogênio ainda enfrenta inúmeros desafios técnicos, econômicos e políticos. Um desses desafios gira em torno da intensidade do carbono das diversas formas de produção do hidrogênio e da nomenclatura das cores.
Dados recentes do US National Renewable Energy Laboratory foram usados para calcular a pegada de carbono indicativa da produção de hidrogênio verde. O ciclo de vida de algumas tecnologias de energia renovável pode atingir níveis superiores a 200 g de CO2e por kWh.
Embora a produção de hidrogênio usando energia renovável ou nuclear tenha uma pegada de carbono significativamente menor em comparação com o hidrogênio usando eletricidade a partir de combustíveis fósseis, em alguns casos, é difícil chamá-lo zero-carbon. Por exemplo, hidrogênio produzido a partir de biomassa. Pode ser tanto negativo em carbono quanto comparável ao dos combustíveis fósseis em termos de intensidade de carbono.
Por tudo isso, há discussões em andamento sobre a necessidade de certificar o que seria um hidrogênio de baixo carbono. Quem faria isso? Quais limites de intensidade?
Clique na imagem abaixo para um artigo recente do World Economic Forum.