Hoje é terça-feira, 10 de outubro de 2023.
Uma publicação recente do Fórum Econômico Mundial WEF em colaboração com a Accenture.
Se há poucos dias o primeiro relatório "Global Stocktake" divulgado pela United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), sem nomear países específicos, apelava por uma “descarbonização radical”, agora o WEF apresenta uma mensagem ligeiramente positiva, nomeando países que individualmente "estão obtendo ganhos inesperados em suas transições energéticas".
A principal métrica do WEF é o seu Índice de Transição Energética (ETI), uma referência para o desempenho do sistema energético de um país e a sua preparação para um futuro energético seguro, sustentável, acessível e confiável.
"As principais economias estão mostrando progressos significativos... Durante a última década, a pontuação global do ETI melhorou 10%".
"Todos os países classificados entre os 10 primeiros são da Europa Ocidental e do Norte e são responsáveis por 2% das emissões de CO2 relacionadas com a energia, 4% do fornecimento total de energia e 2% da população mundial. A Suécia lidera a classificação global, seguida pela Dinamarca e Noruega. Entre as 10 maiores economias do mundo, apenas a França aparece no top 10... Embora o caminho de transição energética de cada país seja diferente, todos compartilham atributos comuns, incluindo:
(1) Redução dos subsídios à energia;
(2) Maior segurança energética a partir de um mix diversificado;
(3) Aumento da participação de energia limpa no mix de combustíveis;
(4) Melhor intensidade de carbono;
(5) Esquema de precificação de carbono;
e (6) Ambiente regulatório forte e favorável para impulsionar a transição energética".
Tanto a China como o Brasil figuram entre os 20 primeiros, resultado do seu desempenho.
Quadros institucionais e regulatórios fortes, capacidade de atrair capital e investimento em grande escala, ambiente empresarial inovador e elevado compromisso político na transição energética também são mencionados como atributos relevantes.
O relatório também indica que o investimento global em tecnologia energética de baixo carbono aumentou para USD 1,1 bilhões, com a maior parte destinada à eletrificação dos transportes e às energias renováveis, especialmente a energia solar, que se tornou a fonte mais barata a nível mundial (USD 0,048 por kWh).
Clique na imagem abaixo para ler o relatório e aqui para o press release.
No relatório, procure tanto a Figura 2, para saber mais sobre o índice ETI, quanto a sessão “Country performance profiles”. E acompanhe o que o WEF diz sobre o seu país.