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Secretária do Tesouro dos Estados Unidos em visita ao Brasil: A transição para uma economia global de baixo carbono exigirá não menos que US$ 3 trilhões em capital novo de muitas origens até 2050.

Quarta-feira, 31 de julho de 2024.


Esta semana estamos publicado sobre financiamento climático.


O post de hoje é sobre os comentários da Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, em sua recente visita ao Brasil.


Destaque-se a seguinte fala: “The transition will require no less than $3 trillion in new capital from many sources each year between now and 2050.


De 24 a 27 de julho, a Sra. Yellen esteve no Rio de Janeiro para participar da Reunião de Ministros da Fazenda e Governadores de Bancos Centrais do G20. Posteriormente, no dia 27 de julho, viajou para Belém – cidade que sediará a COP30 em 2025 – para participar de uma reunião com ministros da bacia amazônica organizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e de outros eventos promovendo os esforços climáticos internacionais do Tesouro dos EUA.


Nosso leitor deve se lembrar que há cerca de 2 meses, juntamente com outros dois secretários dos EUA - Energia e Agricultura - a Sra. Yellen anunciou a “Voluntary Carbon Markets Joint Policy Statement and Principles” e encorajou “o setor privado e outras partes interessadas da cadeia de valor dos créditos de carbono para participar de forma responsável nos mercados voluntários de carbono, de forma consistente com os princípios”.


E agora em Belém:


Estamos num ciclo vicioso: as alterações climáticas aceleram a perda de natureza e de biodiversidade, enquanto esta perda transforma sumidouros de carbono em fontes emissoras e elimina infraestruturas naturais que apoiam a resiliência às alterações climáticas.


Simplificando, negligenciar a abordagem às alterações climáticas e à perda da natureza e da biodiversidade não é apenas uma má política ambiental. É uma má política econômica.


Mas estar tão perto da magnífica Amazónia é também um lembrete de que a transição para uma economia global com baixo teor de carbono é também a maior oportunidade econômica do século XXI."


Enfim, tudo isto e muito mais – incluindo referências a parcerias dos EUA com vários outros países – foi indicado num press release de 27 de julho de 2024 pelo Departamento do Tesouro dos EUA. Clique na imagem abaixo para acessá-lo.


Vale lembrar uma publicação exclusiva da Carbon Credit Markets quando informamos que em 2023, pela primeira vez, os EUA tiveram mais eletricidade gerada a partir de energias renováveis ​​do que a partir de carvão.


De acordo com a Embaixada dos EUA no Brasil, a agenda completa da Sra. Yellen em Belém no último dia 27 de julho incluiu também:

  • Discurso em uma reunião do Banco Interamericano de Desenvolvimento com ministros das Finanças, da Economia e do Meio Ambiente da Bacia Amazônica.

  • Almoço e mesa redonda com líderes empresariais e financeiros brasileiros, investidores e legisladores sobre o papel do setor privado no apoio à conservação e restauração da Amazônia.

  • Mesa redonda sobre crimes contra a natureza para promover a cooperação regional contra o financiamento ilícito associado a crimes contra a natureza. Aliás, uma iniciativa bem interessante. Clique aqui para ler mais sobre isso

  • Observações sobre o trabalho contínuo da atual administração dos EUA com aliados e parceiros globais para combater as alterações climáticas.


Para concluir, aqui estão os outros posts desta semana sobre financiamento climático:







 CARBON CREDIT MARKETS

“Nothing in life is to be feared, it is only to be understood. Now is the time to understand more, so that we may fear less.”

“I am among those who think that science has great beauty”

Madame Marie Curie (1867 - 1934) Chemist & physicist. French, born Polish.

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