Hoje é sábado, 14 de outubro de 2023.
(1) J-Credits, os créditos de carbono japoneses como meio de “realizar tanto a redução de emissões quanto crescimento econômico”;
(2) ACX Singapura, a 1a bolsa de carbono da Ásia, utilizando tecnologia blockchain;
(3) VCM, créditos voluntários de carbono com exemplos específicos de preços de REDD e ARR variando de US$7 a 34 /tCO2e;
e (4) tema da Science Based Targets initiative (SBTi).
Este último merece post específico, não só por afetar o #VCM - empresas têm utilizado créditos de carbono enquanto a SBTi carece de clareza sobre o tema - mas também pela relação direta com a Voluntary Carbon Markets Integrity Initiative (VCMI).
A SBTi é uma parceria entre o CDP, United Nations Global Compact, World Resources Institute e o WWF, com um objetivo: reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa, promovendo metas científicas.
Durante a última Climate Week, a SBTi lançou a “Call for Evidence on the Effectiveness of the Use of Environmental Attribute Certificates in Corporate Climate Targets”.
O que isso significa?
Segundo a SBTi, “o objetivo é ajudar o ecossistema corporativo a compreender se diferentes instrumentos podem impulsionar de forma crível a descarbonização e apoiar os compromissos de redução de emissões”. Para propósitos investigativos, enumera tipos de evidências, por exemplo, pesquisas, estatísticas e estudos de caso.
Os "Environmental Attribute Certificates" podem estar relacionados à:
(1) Energia para eletricidade;
(2) Outros vetores de energia, como o hidrogênio e gás verde, e combustível de aviação sustentável;
(3) Créditos de redução de emissões;
e (4) commodities certificadas, como aço verde.
Não estão incluídos instrumentos como "removal credits / sinks". O glossário do IPCC, define "sink" como "qualquer processo, atividade ou mecanismo que remove um gás de efeito estufa... da atmosfera".
Importante lembrar que o VCMI Claims Code of Practice (Code) da VCMI de junho de 2023, que visa aumentar a credibilidade dos VCM e compromissos que envolvam o uso de créditos de carbono, inclui:
(1) seguir os critérios da SBTi;
(2) divulgar quem validou independentemente a meta;
e (3) incluir escopos 1, 2 e 3.
O processo vai até 24 de novembro, 5 dias antes do início da COP-28. Clique na imagem.
Até hoje, a SBTi orientou mais de 3.200 empresas e instituições financeiras na definição de metas climáticas válidas e alinhadas com a ciência.