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Riscos geopolíticos, climáticos e outros. Líderes de países são instados a agir multilateralmente em várias frentes. Para não deixar seu próprio povo ser pego de surpresa.

Segunda-feira, 23 de setembro de 2024.


Em tempos que o risco geopolítico global vem aumentando, dividindo a atenção com preocupações naturais como adaptação e ações climáticas, outra Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) começou em 10 de setembro em Nova York, Estados Unidos.


Parte da 79ª sessão da AGNU, e antes do debate político, aconteceu a Cúpula do Futuro. Nessa cúpula, a maioria dos países votou para adotar o chamado “Pacto para o Futuro”, uma promessa de 56 páginas - “um novo começo no multilateralismo” - para enfrentar os desafios que estão por vir para a humanidade, ameaças potenciais.


Disponível em vários idiomas, você pode acessar o documento clicando na imagem abaixo. Ou aqui para o rascunho em inglês.




Exceto talvez pelas perspectivas da inteligência artificial e das armas nucleares – um futuro tenso – é mais um documento que reforça ações necessárias já propostas, como:

  • “abandonar os combustíveis fósseis nos sistemas energéticos”

  • “reforçar ações para conter e reverter a desmatamento e a degradação florestal até 2030, além dos ecossistemas terrestres e marinhos que atuam como sumidouros e reservatórios de gases com efeito de estufa, conservando a biodiversidade, garantindo simultaneamente salvaguardas sociais e ambientais”

  • “promover tecnologias de baixa emissão, ou zero, incluindo energias renováveis, energia nuclear, tecnologias de redução e remoção, como captura, utilização e armazenamento de carbono … e produção de hidrogênio de baixo carbono”


O documento também traz novas promessas para acompanhar, como “reafirmar nossa determinação de estabelecer” na COP-29 no Azerbaijão “uma nova meta coletiva quantificada de um piso de US$ 100 bilhões por ano, levando em conta as necessidades e prioridades dos países em desenvolvimento”.


Follow the money” é uma frase que ouvimos de vez em quando. Dentre outras, por ser uma indicação importante de risco.


Estudo recente 2024 Global Risk Survey (parte 1) da PGIM, gestora de ativos global da Prudential Financial, indica que grandes investidores institucionais estão considerando seu risco número um como geopolítico. A ponto do título da pesquisa ser “Resilient Investing Amid Geopolitical Uncertainty”.


O risco climático está na 6ª posição, à frente apenas do risco de liquidez e cambial.


O Oriente Médio é a região mais preocupada com o risco climático, com 33% dos seus investidores indicando isso, enquanto os Estados Unidos estão no outro extremo, com 12%.


Com foco em grandes investidores institucionais globais, nem a América Latina nem a África fizeram parte da pesquisa, como você pode conferir clicando aqui.


Paralelamente às reuniões da UNGA, após a Berlin Innovate4Climate Week de 10 a 12 de setembro, Nova York também sediará de 24 a 26 de setembro a North America Climate Summit 2024 da IETA, uma importante reunião de profissionais do mercado de carbono de toda a América do Norte e além. Comentaremos sobre esses eventos nos próximos dias.




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“Nothing in life is to be feared, it is only to be understood. Now is the time to understand more, so that we may fear less.”

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Madame Marie Curie (1867 - 1934) Chemist & physicist. French, born Polish.

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