Esse volume equivale ao plantio de mais de 675 milhões de árvores desde o início da comercialização dos Créditos de Descarbonização (CBios) em junho de 2020, mantidas em pé por 20 anos, segundo matéria da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia do Brasil (UNICA).
A UNICA é a entidade representativa das principais unidades produtoras de açúcar, etanol (álcool combustível) e bioeletricidade da região Centro-Sul do Brasil, principalmente do Estado de São Paulo.
Cada CBios, na prática representa uma tonelada de CO2eq que deixou de ser emitida graças à substituição de combustíveis fósseis. Essa substituição ocorre, por exemplo, com a opção pelo etanol no abastecimento do veículo.
A indústria brasileira de biocombustíveis (etanol e biodiesel) vem de longa data. O Proálcool desde 1975, depois a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e a obrigatoriedade da mistura de 27% de etanol na gasolina e 11% de biodiesel no diesel.
O processo de geração dos CBios envolve a mensuração da intensidade de carbono do biocombustível fabricado e seu ciclo de vida, seguindo regras e padrões internacionais. O processo envolve auditoria dos indicadores por empresas externas, consulta pública com a divulgação ampla das informações apuradas e avaliação final realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Clique na imagem abaixo para a matéria original da UNICA, dando mais detalhes do ciclo de vida e com links para outras fontes de informações igualmente interessantes.
E sobre a evolução dos preços dos CBios, você pode acompanha aqui no portal da B3, a bolsa de valores brasileira ("Consultas", à direita). Inclusive no ano passado houveram oscilações signficativas de preço, como você pode relembrar nesse post "Brasil: disparada em créditos de carbono do RenovaBio vira investigação no Cade".