Um artigo de natureza mais cientifica.
Cientistas conseguiram desenvolver uma nova fotossíntese artificial que é dez vezes mais eficiente que os sistemas artificiais conhecidos. É o que está descrito no trabalho “Biomimetic active sites on monolayered metal–organic frameworks for artificial photosynthesis”, publicado no último dia 10 de novembro.
Ao contrário da fotossíntese natural, onde as plantas convertem CO2 em glicose usando a luz solar, a fotossíntese artificial tenta produzir combustíveis, como etanol e metano, por exemplo.
Com esse novo objetivo, a “limitação” da fotossíntese natural é que ela produz carboidratos, que até são ótimos “combustíveis”, mas não para nossos carros, que exigem uma forma muito mais concentrada de energia, combustíveis com maior densidade energética.
Na natureza, a fotossíntese é realizada por vários compostos complexos de proteínas e pigmentos. Eles absorvem água e CO2, dividem as moléculas e reorganizam os átomos para produzir carboidratos: uma longa cadeia de átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. No entanto, os cientistas precisam modificar essa cadeia de reações para criar outro composto apenas com hidrogênio em torno de um núcleo de carbono chamado metano, o CH₄,
Os pesquisadores conseguiram fazer melhorias no processo que divide a água e no processo que adiciona elétrons e prótons ao dióxido de carbono, mas o caminho ainda é longo até que se consiga produzir combustível suficiente para uso generalizado.
O importante é que esse caminho já está sendo trilhado. O artigo original pela University of Chicago News está disponível clicando na imagem abaixo e um resumo do estudo original analisado, clicando aqui (trabalho completo através de instituições de ensino).