Hoje é sábado, 28 de outubro de 2023.
Ontem estivemos na AMCHAM em São Paulo, Brasil, que manteve a tradição de ótimos eventos pré-COP: “O Brasil na COP 28: do combate ao desmatamento à transição energética sustentável”.
Além de seu presidente Abrão Neto, que lançou o portal https://brasilpelomeioambiente.com.br , participaram o Deputado Federal Aliel Machado do Paraná, o Governador do Espírito Santo Renato Casagrande, o Embaixador dos Emirados Árabes no Brasil Saleh Ahmed Al Suwaidi e a Secretária de Mudanças Climáticas Ana Toni.
No painel especial “A Agenda Verde no Congresso Nacional – Projetos Prioritários”, ouvimos o Deputado Aliel, que foi indicado na noite do último dia 26 como relator do Projeto de Lei sobre o mercado de carbono regulado, antes da última etapa de votação na Câmara. Nossas anotações:
Desafio é aprovar um texto balanceado entre necessidades imediatas e futuras.
3 pontos críticos. previsibilidade, segurança jurídica e não duplicidade.
“Texto não pode ser ótimo para uns e péssimo para outros. Tem que ser bom para todos”.
O agro será rediscutido e será difícil não haver conflitos.
Mas país não pode travar e temos que valorizar o que é nosso: “o ouro verde”.
Apoio à ciência e tecnologia é fundamental.
Terminou citando Barack Obama “Somos a primeira geração a sentir os efeitos das mudanças climáticas e a última que pode fazer alguma coisa sobre elas”.
Já o Governador Renato Casagrande comentou sobre o Consórcio Verde, cujo plano de trabalho será apresentado na COP-28. Estaremos lá para acompanhar.
No painel “Os avanços do Brasil no tema desmatamento”, debatida a redução do desmatamento, aumento da degradação, foco no manejo sustentável e na restauração do cerrado, “o berço das águas”.
No painel “Prioridades em Políticas Ambientais no Brasil e perspectivas para a COP 28”, Ana Toni mostrou preocupação com o contexto geopolítico global e com os meios de implementação. “Os 100 bilhões ainda não estão na mesa”, e isso vem “corroendo a confiança”. Além disso, o “Global Stocktake” deve aumentar daquele valor. Necessidade de mobilização mais efetiva do setor financeiro, taxonomia verde aplicada, apoio aos países mais vulneráveis e capacitação. Novos modelos de desenvolvimento.
E concluiu “Todos os países precisam liderar pelo exemplo”.