Hoje é quarta-feira, 4 de outubro de 2023.
Antes de falar do método brasileiro para medir remoções de carbono, aprovado internacionalmente, outro destaque também do Brasil.
Hoje em Brasília, após adiamentos, mais uma tentativa de avançar na Regulamentação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões. Cada vez mais bolsas de valores mundo afora (*) começam a negociar créditos de carbono. Amanhã falaremos do Japão. E na sexta-feira, da Indonésia, país que junto com o Brasil e o Congo detém mais de 52% das florestas tropicais mundiais. Sem falar do potencial florestal de Canadá e Russia.
Vamos então à matéria, publicada ontem no "Um Só Planeta". Também conversamos com o autor principal, Flávio Ojidos, Head de Forest Carbon Removals do Future Carbon Group, no esforço conjunto de potencializar projetos de Soluções Baseadas na Natureza, SbN (ou NbS em inglês).
Os dados citados impressionam. Se por um lado a vegetação nativa cobre 64% do território brasileiro, por outro, ao longo de 37 anos, houve uma perda - pública e privada - equivalente a 2,5 Alemanhas. E como uma fração dessa vegetação restante está em terras privadas, o mercado de carbono surge como um veículo bem atrativo de financiamento da conservação. Não apenas no Brasil, mas em todo o mundo (*).
Nesse sentido, metodologia científica brasileira para o cálculo de remoções CO2 foi validada pela Earthood Services Private Limited - ESPL perante a certificadora internacional SocialCarbon Foundation.
Dada a confiabilidade, acesso público e cobertura territorial, recomenda-se a adoção da base MapBiomas de Cobertura Vegetal e Uso da Terra pelos desenvolvedores de projetos. E dentre outros benefícios, como estimular à regularização fundiária, facilitar acesso ao mercado de carbono, gerar empregos e etc.
Para os leitores de Carbon Credit Markets, Flávio Ojidos acrescenta:
"É uma grande oportunidade para destravar o potencial do Brasil no sentido de ser provedor de soluções para a crise climática. Essa metodologia permite a geração de um crédito SbN de remoção, com impacto socioambiental positivo, altas taxas de biodiversidade e com um processo de transparência muito grande, graças às ferramentas disponibilizadas pela certificadora SocialCarbon. É tudo o que o mercado quer e precisa!"
Clique na imagem abaixo para saber sobre o Cristalino Carbon Removal Project e ler a matéria original.