Na semana passada o Brasil apresentou o plano trienal do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2).
Com US$30 bilhões em projetos já anunciados “o Brasil possui potencial técnico para produzir 1,8 gigatoneladas de hidrogênio por ano” destacou o ministro.
O PNH2 foi tema de consulta pública e bastante discutido, inclusive no “20 - 21 junho: Hydrogen Exposition South America & CCS Tech Summit”. Entre as prioridades do PNH2 estão o marco legal-regulatório, investimentos em P&D, inovação e financiamentos.
Clique na imagem abaixo para a apresentação de 27 slides do PNH2.
Na União Europeia, o estudo “The Impact of Industry Transition on a CO2-Neutral European Energy System” de junho de 2023 traz uma ampla visão de sua transição energética.
Hidrogênio e a eletricidade provenientes de fontes renováveis representarão 80% de toda energia até 2050. O estudo destaca também a necessidade de um backbone de hidrogênio e das redes de gasodutos. Lembra do “Projeto Bar-Mar”?
Segundo especialistas, o relatório é também um “alerta” para Alemanha, Bélgica e Países Baixos, que poderão tornar-se dependentes de hidrogénio proveniente de França, Espanha e Reino Unido.
Sobre patentes, vale rever nosso post de 13 de agosto “Organização Mundial da Propriedade Intelectual: Green Technology Book” que cita o “Patent Landscape Report. Hydrogen fuel cells in transportation” de 102 páginas. Sua introdução indica:
aumento significativo de pedidos de patentes desde 2016, células de combustível e sua aplicação em transportes
embora os pedidos de patentes provenham de inventores em 85 jurisdições, em termos de países de registro, China, Japão, Estados Unidos, República da Coréia e Alemanha concentram 89% de todos os direitos
Além do potencial para novos combustíveis - amônia, metanol e sintéticos - e fertilizantes de baixo carbono - amônia como carreador - o hidrogênio representa solução tecnológica relevante para a descarbonização da indústria e setores hard-to-abate.