Quarta-feira, 2 de outubro de 2024.
Na semana passada, em Nova York, Estados Unidos, ocorreu a North America Climate Summit 2024, concorrido evento sobre o tema. E tão cheio de side events que é conhecido como “New York Climate Week”. Além disso, ocorre paralelamente à Assembleia Geral das Nações Unidas.
Os Estados Unidos também apareceram em matéria recente “Energia solar já está entre nós. Como maximizar seu potencial a partir do horário de verão?”. Mas por um motivo curioso.
Dentre os países protagonistas em energia solar fotovoltaica - China, União Europeia, Índia, Brasil, Estados Unidos - foi o único para o qual a International Energy Agency (IEA) não destacou o crescimento, a quantidade de GW atingida. Para os Estados Unidos foram citados apenas estímulos financeiros e fiscais criados.
Por isso decidimos analisar hoje como anda a evolução das fontes renováveis naquele país.
A própria IEA tem um capítulo sobre os Estados Unidos onde indica que 4,8 % do mix da energia gerada por lá em 2023 foi solar, compondo o total de 10,9% vindo de fontes renováveis. Gás natural está no topo com 41,9%, seguida por nuclear 18,2%, carvão 16,8%, eólica 9,7% e hidroelétrica 5,9%
Como se sabe, fontes como gás natural e carvão estão sob pressão pela descarbonização, hidráulica e nuclear (pelas necessidade de resfriamento) dependem de água, eólica do vento e solar do Sol.
No mundo atual, talvez depender do Sol seja a situação menos crítica para fins de geração de energia. Não é à toa que as grandes potências mundiais correm para desenvolver a fusão nuclear, fonte energética praticamente infinita, exatamente como ocorre no Sol.
E o que o norte-americano pensa disso tudo?
Em junho passado, a Pew Research Center publicou pesquisa com eleitores dos Estados Unidos, com foco em fontes renováveis.
65% indicaram que o país deveria continuar a expandir a produção solar, eólica e de hidrogênio, e apenas 35% pensavam o mesmo em relação ao petróleo, carvão e gás natural. Mas o apoio dos norte-americanos pelas fontes renováveis vem diminuindo, assim como o interesse em veículos elétricos.
Para essas e muitas outras tendências interessantes, clique na imagem abaixo para ler o artigo completo da Pew Research Center.
Por último, vale destacar a importância que os Estados Unidos tem dado cada vez mais a outra fonte energética “carbon-free”, a energia nuclear, tanto o crescente uso dedicado por empresas do setor privado como a Microsoft, quanto na produção de hidrogênio limpo.