Já se passaram meses desde nossos últimos posts sobre o setor de moda e têxteis:
Março 2021: "The future of fashion: Sustainable brands and ‘circular’ business models" (by McKinsey)
Agosto 2020: "How the fashion industry can reduce its carbon footprint" (by McKinsey)
Mas temos artigos mais recentes em destaque:
Maio 2022, no Brasil, "Malwee cria “fio do futuro” a partir de roupas usadas e lança, pela primeira vez, um moletom reciclado que não pode ser comprado" . A empresa iniciou um processo contínuo de estímulo e coleta de roupas usadas de qualquer marca em 65 pontos do Brasil para transformá-las em novas peças. As que estão em boas condições são doadas à Cruz Vermelha São Paulo, instituição com 110 anos de ajuda aos mais vulneráveis; e as que não podem mais ser utilizadas são encaminhadas para a Eurofios para reciclagem e produção de novas roupas.
Outubro 2022, NY Times, "How Many Clothes Do I Really Need?" (uma pergunta frequente, basta pesquisar no Google). O artigo cita pesquisas, por exemplo. da Vogue britânica. . Interessante referência ao princípio de Pareto, economista italiano de 1896 ... traduzido para roupas, 80 por cento do que está em seu guarda-roupa não é usado na maior parte do tempo.
Setembro 2022, WSJ "Fashion Firms Look to Single-Fiber Clothes as EU Recycling Regulations Loom" indicando o Plano da European Commission que visa colocar o "fast fashion fora de moda" até 2030, referindo-se à tendência das pessoas comprarem roupas e jogá-los fora em menos de um ano. A roupa deve ser “reciclável e de longa duração, em grande parte feita de fibras recicladas”, disse a UE.
E nesse “clima”, compartilhamos o projeto da GRI de criação de um Padrão do Setor Têxtil e de Confecção. Por enquanto, um recrutamento aberto até 21 de março de 2023 para ingressar no Grupo de Trabalho de Têxteis e Vestuário. Saiba mais clicando na imagem abaixo e lendo um pequeno artigo com a proposta de projeto (em inglês).
De acordo com a GRI, haverá oportunidade futura para comentar o rascunho da nova Norma.