Semana movimentada nos Estados Unidos (EUA). Não falaremos das altas temperaturas, mas de uma provável “tsunami”: os EUA começaram a se mover forte na direção dos créditos de carbono. Veja só:
(1) Environmental Protection Agency (EPA)
Divulgou uma Calculadora Simplificada de Emissões de GEE em Excel. Trata-se de ferramenta (em inglês) para ajudar pequenas empresas a estimar suas emissões anuais de gases de efeito estufa (GEE). A calculadora determina as emissões diretas e indiretas a partir da inclusão de dados básicos nas várias abas. Clique na imagem abaixo para acessar o download.
(2) Commodity Futures Trading Commission (CFTC)
Organizou o "Second Voluntary Carbon Markets Convening” transmitido pelo YouTube ao vivo na última quarta-feira. Ou seja, dois dias após o lançamento do relatório “Compliance Carbon Markets” pela IOSCO, da qual a CFTC faz parte, com orientações sobre como bem estruturar mercados carbono.
Amplitude e profundidade de conteúdos, com participantes como Gold Standard, Verra, World Bank (citou esforço de um registry centralizado), Sylvera, BeZero Carbon e ACX. Aqui a lista completa.
EUA parece querer estimular o mercado de carbono. E obviamente com muita força, inclusive sugerindo diligências por parte do Governo sobre algumas das metodologias que atualmente geram créditos de carbono.
"Some steps ahead in the coming months” concluiu Rostin Behnam, chairman da CFTC.
(3) Plantar 1 trilhão de árvores
Na terça feira foi o líder na Câmara dos Deputados dos EUA que propôs plantar um trilhão de árvores, afastando-se assim “da negação às mudanças climáticas”. “We need to manage our forests better so our environment can be stronger” acrescentou.
(4) Citigroup
Na semana passada divulgou o guia “Voluntary Carbon Market. A Critical Piece of the Net Zero Puzzle”. Trata-se de orientação pela área de Global Markets, discutindo como funciona o mercado, descrevendo quais iniciativas estão sendo tomadas para aprimorá-lo e elaborando seis passos para ajudar as empresas a utilizarem os créditos de carbono.
Estados Unidos, novo protagonista nos créditos de carbono?