Segunda-feira, 19 de agosto de 2024.
Em todo o mundo, pequenas e médias empresas estão sendo demandas como nunca por seus clientes em suas cadeias de fornecimento, para se adequarem à agenda das mudanças climáticas.
Vejam esses dois testemunhos - semelhantes a muitos mundo afora - dados por empresas em evento na sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (FIESP) no último dia 13 de agosto de 2024.
(1) “A gente atende algumas multinacionais. E esse ano a gente foi surpreendido com essa questão de adesão ao SBTi … e agora? O que a gente faz? Quem a gente procura? Porque a gente ouve falar, a gente sabe da importância de preservação o meio ambiente, dos gases de efeito estufa, mas nunca ninguém chegou e cobrou a gente mais firmemente: ‘a gente precisa da adesão de vocês’.” (representante de empresa do setor de produtos de metais, caldeiraria).
(2) “A gente acaba fornecendo para alguns clientes, que também fornecem para multinacionais. E no ano passado a gente recebeu um questionário para a gente preencher. Eu olhei o questionário, eu respondi achado que estava tudo correto, encaminhei para o cliente. Ele falou assim: ‘Não. Está totalmente errado. Você tem que seguir essa cartilha aqui’ … a cartilha internacional que eles seguem lá … emissão de gases … comecei a olhar e vi que o assunto era bastante complexo.” (representante de empresa de soluções em usinagem).
Resumidamente, empresas surpreendidas por seus clientes, com demandas relativas ao Science Based Targets Initiative (SBTi) e questionários relativos a emissões de gases de efeito estufa.
Amanhã publicaremos a parte final deste artigo, as soluções, compartilhando de forma resumida uma ótima dica para pequenas e média empresas, de forma prática e aplicada regionalmente no Brasil.
Como conceito, poderia - e deveria - ser replicado rapidamente em outras jurisdições.
Por último, como o SBTi foi citada “como dor” no primeiro testemunho acima, vide nosso post “Próximo passo da SBTi em relação aos créditos de carbono e escopo 3: processo de revisão de seu Corporate Net-Zero Standard.”
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