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Energia solar flutuante pode ajudar a combater as mudanças climáticas

Os painéis solares precisam ser implantados em vastas áreas em todo o mundo para ajudar a descarbonizar a eletricidade. Em 2050, os Estados Unidos podem precisar de até 61.000 quilômetros quadrados de painéis solares – uma área maior que a Holanda. Países com escassez de terras, como Japão e Coréia do Sul, podem ter que dedicar 5% de suas terras a fazendas solares. A questão de onde colocar esses painéis não é trivial. Há uma competição feroz por terras que também são necessárias para a produção de alimentos e conservação da biodiversidade. Uma solução emergente é implantar painéis solares flutuantes ('floatovoltaicos') em reservatórios. Os desertos têm bastante sol e não têm muita competição pelo uso da terra. Os campos agrícolas são outra possibilidade promissora, mas os pesquisadores estão apenas começando a entender como o emparelhamento de painéis solares com culturas em sistemas “agrivoltaicos” afetará a produção de alimentos. Mas colocar painéis solares em reservatórios pode ter muito mais vantagens. Os países das Américas e da África poderiam se beneficiar mais: mesmo uma pequena cobertura de reservatórios por floatovoltaicos deve gerar toda a energia solar necessária para descarbonizar seus respectivos setores elétricos. Brasil e Canadá podem ser hotspots, cada um exigindo apenas cerca de 5% de cobertura de seus abundantes reservatórios para satisfazer suas enormes necessidades de energia solar. No ano passado, o Brasil implementou mudanças regulatórias para ajudar o setor a se desenvolver. Clique para ler mais sobre esta tendência interessante.


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“Nothing in life is to be feared, it is only to be understood. Now is the time to understand more, so that we may fear less.”

“I am among those who think that science has great beauty”

Madame Marie Curie (1867 - 1934) Chemist & physicist. French, born Polish.

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