Ontem, a International Organization of Securities Commissions (IOSCO) anunciou seu endosso aos Padrões ISSB, após uma revisão abrangente dos novos IFRS S1 e IFRS S2.
É bom ver os reguladores globais unindo esforços de forma acelerada dia após dia.
Inclusive há cerca de uma semana, a mesma IOSCO publicou um relatório intitulado "Compliance Carbon Markets", com orientações para reguladores sobre como desenvolver mercados de crédito de carbono de bom funcionamento e sólidos em suas jurisdições.
Sobre essa convergência de iniciativas, lembre-se também que há duas semanas a IFRS Foundation anunciou que assumirá o monitoramento do progresso das divulgações relacionadas ao clima segundo a Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD).
Agora, na última segunda-feira, a IFRS Foundation publicou uma comparação dos requisitos envolvendo IFRS S2 Climate-related Disclosures e as recomendações do TCFD.
Clique na imagem abaixo (by Rabobank Sustainable Business Advisory & Carbon Bank) para um documento de 12 páginas, tabelas comparativas com 14 recomendações, agrupados nos tópicos Governança, Estratégia, Gestão de Riscos, Métricas e Metas. Existem algumas poucos diferenças. Especificamente, o IFRS S2:
usa redação diferente para capturar as mesmas informações que as recomendações do TCFD, mas de forma consistente;
requer informações mais detalhadas, mas alinhadas com as recomendações do TCFD; e
difere da orientação do TCFD - mas não das recomendações gerais do TCFD - principalmente por incluir alguns requisitos e orientações adicionais.
De acordo com o press release, as empresas que aplicam o IFRS S1 e o IFRS S2 atenderão às recomendações do TCFD, pois estão totalmente incorporadas aos padrões ISSB. E caso decidam fazê-lo, as empresas podem continuar a usar as recomendações do TCFD, podendo até ser obrigatórios em algumas situações.
Sobre todas essas siglas, clique aqui.