Assuntos como blockchain e tokenização também têm agitado o mercado de créditos de carbono. Tanto do lado dos negócios quanto do lado dos certificadores.
Do lado dos negócios na semana passada houve o lançamento do Carbon Opportunities Fund por parte de um consórcio composto pelo International Finance Corporation (http://www.ifc.org, braço do Banco Mundial), a Cultivo (https://cultivo.land), a Aspiration (Aspiration.com/business) e a Chia Network (https://chia.net/). Trata-se de uma plataforma de investimento global que levantará capital para desenvolver modelos e inovar na originação, tokenização e comercialização de créditos de carbono. Clique aqui para ler o press release original.
Do ponto de vista dos certificadores, há também pressão para uma evolução das normas, acompanhando as inovações tecnológicas e disruptivas. Há alguns dias, um grupo com 4 organizações de Finanças Regenerativas (ReFi, Regenerative Finance), a KlimaDAO (https://www.klimadao.finance), a C3 (https://www.c3.app/), a SCB Group (https://starcb.com/) e a startup brasileira MOSS (https://moss.earth) divulgaram uma carta aberta defendendo sua forma de atuação e cobrando mais velocidade da Verra - Verified Carbon Standard, uma importante certificadora de padrões de crédito de carbono - na audiência pública sobre as novas normas. Clique aqui para a carta aberta. Em maio, a Verra anunciou a suspensão da tokenização de blockchain e cripto e sugeriu que estaria se concentrando em um “sistema fechado e proprietário” para a registro de créditos de carbono, o que levou a criticas da comunidade ReFi e habilitado para blockchain. Relembre aqui. Se tiver interesse, no próximo dia 8 de setembro a Verra organizará um Webinar para tratar da consulta pública que decorrerá ocorrer entre 31 de agosto a 30 de setembro e será anunciada no site da Verra. Você também pode se registrar para participar do Webinar clicando aqui.
E por último, clique na imagem abaixo para matéria da Infomoney entitulada “Banco Mundial e plataforma blockchain se unem em projeto de tokenização de crédito carbono”.