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Consumidores: o impacto das temperaturas mais altas nos Estados Unidos.

Sexta-feira, 09 de agosto de 2024.


Esta semana publicamos artigos sobre a pressão das alterações climáticas na indústria seguradora, considerando as consequências nas nossas vidas, desde os países pobres até aos desenvolvidos.


Entre as referências dos 4 artigos – listados no final deste post – estão audiências de uma Comissão do Senado dos Estados Unidos, basicamente qualificando e quantificando a redução de coberturas de seguros em determinadas regiões, devido a eventos climáticos extremos.


Hoje abordaremos mais algumas perspectivas dos Estados Unidos, outros impactos das elevadas temperaturas na vida das pessoas.


Referimo-nos a uma análise de 6 páginas publicada pelo Bank of America Institute em abril de 2024, intitulada“Feeling the heat“, com os seguintes tópicos:

- Mais calor leva a despesas domésticas mais elevadas

- Pessoas de baixa renda residentes no Oeste são os que mais sofrem

- Indústrias expostas ao calor correm maior risco de perdas trabalhistas

- Alto calor, altos custos econômicos


Mais especificamente, citamos ipsis litteris as três principais conclusões:


  • Temperaturas médias mais elevadas colocam mais de metade das cidades dos EUA em risco de aumento dos custos de consumo de energia e despesas associadas, tais como pagamentos de serviços públicos. Em março, o total médio de pagamentos de serviços públicos por cliente era de quase US$ 300, de acordo com dados internos do Bank of America, um aumento de quase um quarto no custo desde 2019.


  • Muitas famílias são afetadas pelos riscos climáticos, mas certas famílias são mais susceptíveis de sofrer dificuldades financeiras. Os pagamentos médios de serviços públicos dos clientes de baixa renda foram 38% mais elevados em março do que a média de 2019, e as pessoas no Nordeste e no Oeste <dos Estados Unidos> enfrentam uma pressão financeira crescente.


  • O aumento da temperatura também está afetando os trabalhadores, especialmente aqueles que trabalham ao ar livre em indústrias expostas ao calor. Dados internos do Bank of America indicam que, durante os meses mais quentes, os setores expostos ao calor apresentam relação contratações/desligamentos mais baixa, o que o banco considera um proxy para lucros. O calor elevado a longo prazo poderá reduzir os empregos disponíveis em determinados setores, aumentando os custos econômicos.


Clique na imagem abaixo se estiver interessado em ler mais sobre este artigo do Bank of America Institute.


O Bank of America Institute analisa os dados próprios do banco visando aprofundar a compreensão, quase em tempo real, do comportamento do consumidor e da economia. Como tal, é uma referência importante também para governos e líderes empresariais, proprietários de pequenas empresas e investidores.


Por último, mas não menos importante, conforme indicado, os demais artigos desta semana.







Consumer Morsel, Feeling the Heat. Bank of Amercia Institute. April 2024.
Consumer Morsel, Feeling the Heat. Bank of Amercia Institute. April 2024.

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“Nothing in life is to be feared, it is only to be understood. Now is the time to understand more, so that we may fear less.”

“I am among those who think that science has great beauty”

Madame Marie Curie (1867 - 1934) Chemist & physicist. French, born Polish.

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