Hoje é sexta-feira, 22 de setembro de 2023.
China. Mercados de Carbono.
De acordo com informação recente da King & Wood Mallesons (KWM), a maior firma de advogados da Ásia, a China já registra um rápido crescimento e desenvolvimento nos seus dois mercado de carbono:
- Compliance Carbon Market, negociando China Emission Allowances (CEA), e
- Mercado Voluntário de Carbono, com foco no China Certified Emission Reduction (CCER).
O CCER foi suspenso em 2017, pelo baixo volume de negociações e problemas nas auditorias de carbono, mas segundo a KWM, será retomada em breve, após ações do governo chinês.
No geral, são mencionadas 4 tendências:
(1) internacionalização dos mercados de carbono;
(2) novas plataformas e produtos, incluindo financiamentos e derivativos;
(3) divulgação e transparência de dados ambientais corporativos;
e (4) envolvimento dos indivíduos na redução das próprias pegadas de carbono.
Japão. Vento e Hidrogênio.
O Japão procura fontes de energia renováveis adequadas à geografia insular do país. A terra é limitada, mas o litoral é grande. Isto significa potencial para eólica offshore e uma significativa frota de navios, começando a entrar na economia do hidrogênio.
O porto de Kobe está virando um centro de hidrogênio. A Kawasaki Heavy Industries lançou o primeiro navio para hidrogênio liquefeito do mundo. Desde que navegou pela primeira vez em 2021, importa hidrogênio (a partir do carvão da Austrália), busca redução de custos e prepara-se para o hidrogênio verde.
O hidrogênio é uma fonte energética chave para o Japão, conforme estratégia definida em 2017, como já publicamos.
Sobre a eólica offshore, o primeiro parque eólico de grande porte do país, Goto Floating Wind Farm iniciará operações em janeiro de 2024. Clique aqui para artigo da Nikkei (em japonês), com um breve vídeo sobre o projeto.
Lembre-se de que o Japão enfrenta grandes desafios naturais, como tufões, terremotos e tsunamis. Como tal, o povo japonês tem de ser extraordinariamente resiliente e contar com ciência e tecnologia nesta sua revolução verde.
Clique aqui para um artigo da Euronews, detalhando esses desafios.