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Créditos de Carbono e Artigo 6 em 2024. O que esperar, segundo MSCI (Trove), IETA e A6IP.

Hoje é segunda-feira, 29 de janeiro de 2024.


Na semana passada assistimos a dois encontros que, dentre outros, merecem destaque:


  • "2023 VCM in Review: Carbon Markets at an Inflection Point".


  • "The state of Article 6 implementation after COP 28. What opportunities exis t for the private sector?".


A primeira sessão, da qual participamos trimestralmente, “revisou as principais evoluções dos mercados globais de carbono em 2023 e explorou potenciais pontos de inflexão para 2024”. O conteúdo é sempre completo, evoluindo ao longo do tempo e apresentados por uma equipe evidentemente experiente, liderada por Guy Turner, fundador da Trove Research, da MSCI Inc. desde novembro de 2024. Carbon Credit Markets gosta em especial da parte quando uma avaliação trimestral é feita ao vivo com os participantes, sobre os preços esperados do carbono para cada tipo de projeto: restauração, REDD+, energia renovável e clean cooking. Por que gostamos? Por nos envolver de forma transparente, além de acompanhar e atualizar as perspectivas. Um slide: “Os preços terminaram 2023 onde todos esperávamos?”. Próximo slide: "Resultados do pool: quais serão os preços do carbono no final de 2024?".


Aqui está o link para um breve post no LinkedIn, de onde você terá o caminha para acessar a gravação e os slides.



A outra sessão foi organizada conjuntamente pelo Article 6 Implementation Partnership (A6IP) e a IETA.


Após a abertura por Kazuhisa Koakutsu, Diretor do Centro A6IP e Andrea Bonzanni, Diretor de Política Internacional do IETA - "ano 2023 foi desafiador, por más razões, algumas explicadas, outras cercadas de ideologia", o Gerente de Programa do Centro A6IP do Acordo de Paris apresentou tendências e atualizações, após as negociações na COP-28. Aqui os destaques:


  • “A ausência de decisões da COP-28 não impede os países de continuarem a cooperar nos termos do Artigo 6”.


  • Artigo 6.2: áreas-chave de ampla convergência já alcançadas, mas também tópicos ainda com pontos de vista divergentes.


  • Artigo 6.4: progressos substantivos em 2023. E recomendações sobre requisitos metodológicos e atividades que envolvam remoções.


  • O caminho a seguir: a divulgação de projetos pode acelerar a implementação do Artigo 6.º (especialmente pelo setor privado).


Slides aqui em anexo.




Em seguida, a IETA iniciou a sua apresentação dizendo: “Apesar do “fracasso” em chegar a um acordo, as coisas estão avançando”. Em seguido apresentou o que aconteceu na COP-28 relacionado ao Artigo 6 em mais alguns detalhes, incluindo os itens ainda "sem acordo". Por outro lado, a IETA também apresentou um slide com vários memorandos de entendimento e acordos bilaterais já alcançados - Marrocos, Noruega, Ruanda, Kuwait, Singapura, Fiji, Senegal, Costa Rica, Chile, Tunísia, Suíça, Papua Nova Guiné - e alguns framworks nacionais e regionais em preparação. Para citar alguns, o ETS da Turquia para 2025 e a elaboração da Estratégia Nacional para o Mercado de Carbono da Nigéria. Além de vários outros desenvolvimentos específicos do VCM. Ótimos slides com links para outras documentações importantes. Segundo Andrea Bonzanni, “anúncios e cooperação sem precedentes”.


Aqui os slides.




Notamos que Baku foi mencionada diversas vezes. Isto é provavelmente uma indicação da grande expectativa relacionada com o Artigo 6 para a próxima COP-29.


Concluindo, um painel moderado pelo Sr. Takashi Hongo da Mitsui:


  • Kazuhisa Koakutsu, Centro A6IP: "Desafios: crescimento e desenvolvimentos em vários níveis nacionais. No final das contas, é o setor privado que irá implementar e financiar tudo isso".

  • Edwin Aalders, DNV: Da “frustração” da COP28 às lições aprendidas, por exemplo, do MDL. “Provavelmente já temos 95% das regras em vigor”.


  • Florence Laloë, Conservation International: "A discussão ideológica ainda está aberta sobre se as remoções baseadas na natureza deveriam ou não ser permitidas no Artigo 6.4. Frustrante. Além da necessidade de promoção da alta integridade."


Ao final do painel, o Sr. Hongo apresentou uma pesquisa sobre o JCM. Você pode se lembrar de noss post "J-Credit: Bolsa de Valores de Tóquio iniciará negociações de créditos de carbono em 11 de outubro." Como pode ser visto na imagem abaixo, as duas perguntas a seguir foram respondidas por cerca de 50 compradores e cerca de 25 vendedores:


  1. O que é necessário para ampliar o uso do JCM no futuro?

  2. Que tipos de projetos você espera da JCM no futuro?


Realmente interessante notar o nível de convergência - ou não - por assunto entre compradores e vendedores no Mercado de Carbono Japonês.



Slide JCM Survey presented at Article 6 implementation Partnership Webinar 24 January 2024
Slide JCM Survey presented at Article 6 implementation Partnership Webinar 24 January 2024

 CARBON CREDIT MARKETS

“Nothing in life is to be feared, it is only to be understood. Now is the time to understand more, so that we may fear less.”

“I am among those who think that science has great beauty”

Madame Marie Curie (1867 - 1934) Chemist & physicist. French, born Polish.

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