Hoje é quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024.
Esse foi o título de uma matéria do Jornal da USP, publicada em 27 de novembro de 2023.
Na verdade a matéria começa citando um outro artigo publicado na revista Green and Low-Carbon Economy pelo Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), sediado na Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP). Trata-se do artigo "Carbon Farming: Nature-Based Solutions in Brazil".
Sobre o tema hidrogênio, já postamos várias vezes sobre o RCGI, um Centro de Pesquisa em Engenharia constituído pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela Shell. Toyota junto-se mais recentemente.
Mas hoje o tema do RCGI é a agricultura, um esforço conjunto com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, em Piracicaba, dentro do programa Nature Based Solutions (NBS).
Danielle Mendes Thame Denny, pesquisadora do Departamento de Ciência do Solo da Esalq, e primeira autora do artigo, comenta que em conjunto com os pesquisadores do RCGI espalhados pelo Brasil “fizemos uma pesquisa participativa com os integrantes do NBS para saber deles os resultados que tinham até o momento e as perspectivas com relação a esses resultados".
A conclusão geral é que seria “preciso passar de sistemas convencionais baseados em monocultura para sistemas integrados, que envolvam mais de um componente (culturas anuais, animais e/ou árvores) em uma mesma área, que forneçam diversos serviços ecológicos, entre eles o sequestro de carbono”. E assim evitar os mais de 600 milhões de toneladas de GEE no Brasil são provenientes de fermentação, do cultivo de arroz, da gestão de resíduos animais, da queima de resíduos agrícolas e de solos manejados de forma inapropriada.
Sistemas integrados entre lavoura, pecuária e floresta; plantio direto; plantas de cobertura, uso de resíduos orgânicos; controle biológico de pragas; e fertirrigação são algumas das técnicas sustentáveis propostas que podem levar as fazendas a vender, além de sua produção agropecuária, os “créditos de carbono”.
Os pesquisadores também citam exemplos de como criar valor econômico para a agropecuária sustentável, basicamente através de instrumentos financeiros.
Clique na imagem abaixo para a matéria completa escrita pela Assessoria de Comunicação do RCGI, com edição de Júlio Bernardes e arte de Simone Gomes.