O sistema de energia eólica offshore aproveita a força do vento que sopra em alto mar. Megaestruturas são assentadas sobre o leito marinho. E devido à inexistência de barreiras as hélices alcançam uma velocidade maior e mais constante. Normalmente há várias torres eólicas na mesma área, tipo uma fazenda de vento, ou "wind farm" em inglês.
Segundo especialistas, nos projetos onshore, a potência máxima atingível fica entre 6 a 8 megawatt por aerogerador. Offshore, a potência sobre para a faixa dos 12 a 15 megawatts. Ou seja, praticamente dobra.
O Brasil ocupa a 16ª posição quanto à extensão litorânea no mundo, com quase 7,5 mil quilômetros. Em primeiro lugar está o Canadá, com mais de 200 mil quilômetros. Ou seja, o potencial para geração de energia renovável ólica offshore é enorme. A legislação brasileira para offshore ainda não foi aprovada, razão pela qual temos cerca 25 gigabytes de potência instalada onshore.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o potencial de energia eólica offshore no Brasil pode chegar até 700 gigabytes.
Clique na imagem abaixo para ler mais em artigo da Joven Pan , que inclusive cita o planejamento estratégico da Petrobras e testes em parceria com os Senai dos Estados do Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
Relembre aqui nosso post de alguns dias atrás "Brasil ultrapassa os 190 GW em capacidade de geração de energia elétrica", que indica que 13% da energia brasileira já é eólica (mas praticamente nada offshore). Como referência, o Reino Unido gera 44% de sua energia offshore, seguida pela Alemanha com 34%, segundo relatório da Associação Europeia de Energia Eólica.