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[Atualização, Brasil] Sobre o agronegócio e outros assuntos na regulamentação do mercado de carbono.

Hoje é sexta-feira, 24 de novembro de 2023.


Apesar do status do projeto de lei (PL) para o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa permanecer o mesmo há semanas, segundo o site da Câmara dos Deputados, parece que as coisas andam agitadas em Brasília.


De acordo com artigo na Agência Câmara de Notícias, em audiência na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, especialistas voltaram a defender a inclusão do agronegócio na regulamentação do mercado de carbono.


Houve inclusive matéria recente do Poder 360, na qual o relator sinalizou que o agro decidirá sobre essa adesão, até porque a maioria dos deputados é ligado ao setor da agropecuária.


Na opinião de um especialista citado na matéria da Agência Câmara de Notícias, o projeto de lei falha ao excluir o agronegócio e os projetos de Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) do mercado de carbono regulado, sendo que o setor poderia estar se beneficiando desses mercados de carbono e oferecendo créditos.


Já o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins acrescentou que "grande parte das áreas que queremos preservar está em áreas privadas do agro”.


Sobre o mercado voluntário, está cada vez mais clara a disposição para que não seja regulamentado, muito menos de forma excessiva. Segundo o representante do Ministério do Meio Ambiente, “não queremos e nem precisamos regular tudo o que ocorre no mercado voluntário. Há transação de voluntário para voluntário que deve ocorrer tendo a natureza jurídica do ativo bem definida, com o tratamento tributário e contábil bem definido, que não passam pelo sistema regulado”. Também ponderou sobre outros pontos de atenção.


Sobre a natureza jurídica dos créditos de carbono, veja aqui nossa matéria mais recente.


A Verra também esteve presente na audiência, quando seu representante no Brasil reforçou a relevância do mercado voluntário como vetor anti-desmatamento.


A matéria termina citando que o Brasil teria um potencial de gerar 1,9 gigatoneladas de créditos de CO2 por ano, equivalente a US$ 26 bilhões anuais.


Clique na imagem abaixo para a matéria da Agência Câmara de Notícias.


Relembre também nosso post de uma semana atrás, quando propagamos matéria da Congresso em Foco com uma entrevista bastante ampla com o relator do PL do Mercado de Carbono brasileiro. Vale reler e acompanhar.



 CARBON CREDIT MARKETS

“Nothing in life is to be feared, it is only to be understood. Now is the time to understand more, so that we may fear less.”

“I am among those who think that science has great beauty”

Madame Marie Curie (1867 - 1934) Chemist & physicist. French, born Polish.

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