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Água e comida. Dois elementos essenciais que - junto com o carbono - nutrem a vida na Terra.
Hoje falaremos sobre alimentos. E precificação do carbono. Sobre um Working Paper recente da OCDE "The role of carbon pricing in transforming pathways to reach net zero emissions: Insights from current experiences and potential application to food systems". 70 páginas em inglês (+35 de referências).
Em todo o mundo fala-se sobre crise alimentar. Algumas regiões aráveis secando, outras com novo potencial (Canadá, Rússia). A agricultura sempre foi uma atividade humana muito "local". Apesar de blocos econômicos. Talvez uma das razões para esse estudo. E para o CBAM da União Européia não se aplicar a alimentos (inicialmente apenas fertilizantes).
"O artigo... analisa a aplicação atual e potencial ... esquemas de comércio de emissões ou tributação de carbono em sistemas alimentares ... enfrenta significativas barreiras técnicas, metodológicas e políticas ..."
Do Executive Summary:
Baixo preço do carbono ainda prejudica seu papel na transição net zero (menos de EUR 50/tCO2)
Transições precisam ser cuidadosas e levar em conta aspectos de justiça
Para uma transição justa, políticas de oferta e demanda devem ser abordadas de forma ampla e simultânea
Descarbonização dos sistemas alimentares não é simples, apesar do potencial
No relatório, vale a pena consultar estes itens sobre alimentos e produção:
Figura 5.3. Emissões de GEE para diferentes alimentos
Tabela 5.1. Precificação de emissões nas diferentes etapas da produção
Tabela 5.2. Estudos que modelam a precificação de emissões
Figura 5.6. Setores que contribuem para o total de emissões
Clique na imagem abaixo para acessar este interessante relatório.
Finalizando, mais duas citações do relatório:
Emissões diretas e indiretas dos sistemas alimentares... cerca de um terço das emissões globais
... 29,3% da população global (2,3 bilhões) sofre de insegurança alimentar moderada ou grave e quase 10% sofre de fome (702-828 milhões)
Disclaimer: Os Working Papers da OCDE não devem ser relatados como representando as opiniões oficiais da OCDE ou de seus países membros. As opiniões expressas e os argumentos empregados são de responsabilidade dos autores.