Publicado originalmente 15 de fevereiro de 2024.
Carbono azul. Você já ouviu falar sobre isso?
Refere-se ao carbono armazenado na biomassa acima e abaixo do rico solo de ambientes costeiros e marinhos.
Talvez se recorde que Portugal estabeleceu o seu mercado voluntário de carbono no início deste ano e mencionou especificamente o carbono azul.
Mangues, pântanos salgados das marés e as algas marinhas sequestram e armazenam mais carbono por unidade de área do que as florestas terrestres. Repetimos: sequestram e armazenam mais carbono por unidade de área do que as florestas terrestres.
De acordo com os Termos de Referência do Grupo de Trabalho (GT) Carbono Azul de Verra, criado no início de 2020, embora tais ecossistemas cubram atualmente menos de 2% da área total dos oceanos, eles representam quase 50% do carbono total armazenado nos sedimentos oceânicos.
Aqui está uma lista de grupos de trabalho e comitês com a participação relevante da Verra, como o Blue Carbon Working Group. Lá você poderá saber quais outras entidades estão unindo forças com a Verra quanto ao carbono azul.
Importante saber que a Verra possui atualmente duas metodologias relacionadas aos ecossistemas costeiros e de carbono azul:
Conservação e recuperação, REDD+ metodologia (REDD+MF, VM0007)
Metodologia para recuperação de zonas com algas e alagadas por marés (Tidal Wetland and Seagrass Restoration, VM0033)
Clique na imagem para saber mais.
A propósito, você sabia que no dia 2 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial das Áreas Úmidas (Wetlands)? Clique aqui para saber mais. E aqui.
Inclusive há muitas referências excelentes, como esta Nota Informativa (em inglês) “A contribuição dos ecossistemas de carbono azul para a mitigação das alterações climáticas”.